Na gafieira segue o baile calmamente
Com muita gente dando volta no salão
Tudo vai bem, mais eis porém que de repente
Um pé subiu e alguém de cara foi ao chão
Com muita gente dando volta no salão
Tudo vai bem, mais eis porém que de repente
Um pé subiu e alguém de cara foi ao chão
Não é que o Doca um crioulo comportado
Ficou tarado quando viu a Dagmar
Toda soltinha dentro de um vestido saco
Tendo ao lado um cara fraco, foi tirá-la pra dançar
Ficou tarado quando viu a Dagmar
Toda soltinha dentro de um vestido saco
Tendo ao lado um cara fraco, foi tirá-la pra dançar
O moço era faixa preta simplesmente
E fez o Doca rebolar sem bambolê
A porta fecha enquanto o duro vai não vai
Quem está fora não entra
Quem está dentro não sai
E fez o Doca rebolar sem bambolê
A porta fecha enquanto o duro vai não vai
Quem está fora não entra
Quem está dentro não sai
Mas a orquestra sempre toma providência
Tocando alto pra polícia não manjar
E nessa altura como parte da rotina
O piston tira a surdina
E põe as coisas no lugar
Tocando alto pra polícia não manjar
E nessa altura como parte da rotina
O piston tira a surdina
E põe as coisas no lugar
Ouvindo esse arranjo na voz de Sílvio Caldas me dei conta que com este poema faz-se até um filme em longa metragem tamanha é a riqueza do seu conteúdo.
Conheci essa música na voz de Milton Carlos num disco de vinil antigo quando era criança mas hoje ouvi esse arranjo magnífico e compartilho com vocês.
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