quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A Gafieira Groove está de volta!!!




Galera é nesta sexta-feira dia 18 que a gafieira groove volta a apresentar-se em Belo Horizonte.Começa as 22:30 e termina quando acabar!kkkk!
Espero todos vocês lá!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A nova geração da música mineira - Renegado.

Flávio de Abreu, conhecido como Renegado, é belo horizontino e tem 26 anos. Cresceu na comunidade do Alto Vera Cruz e já aos 13 anos iniciou sua atuação na área musical e nos movimentos sociais do bairro. Depois de passar por alguns grupos de rap da cidade, juntou-se a outros músicos em 1997 para fundar o NUC (Negros da Unidade Consciente). Em 1998 o grupo conseguiu repercussão ao participar da coletânea “Funk Minas”, que resultou em vários shows e execuções em rádios.
Em 2000 Renegado desenvolveu, juntamente com o NUC, o projeto social “Manifesto Primeiro Passo” que inovou ao produzir um CD coletivo unindo o NUC, o grupo Meninas de Sinhá e o grupo de capoeira Capoeirarte Brasil. No ano seguinte o NUC entrou em mais duas coletâneas: “Revolução com a nossa cara” e “Abril Pro Rap”, ficando entre os dez melhores grupos no festival deste último.
O sucesso do Manisfesto Primeiro Passo fez com que o NUC rodasse por todo país, realizando uma série de shows e conquistando reconhecimento. A repercussão tornou o grupo uma referência no morro e fez com que seus integrantes procurassem um modo de ajudar outros grupos da comunidade. Assim, em 2003 foi criado o projeto Centro de Multi-culturalismo, que oferecia formação e capacitação na área da cultura com cursos de canto, dança, produção cultural, direito autoral etc.
Esse trabalho fez com que em 2005 o NUC extrapolasse sua atuação como grupo de rap, tornando-se uma associação que passou a dar continuidade ao trabalho de capacitação, tendo Renegado como seu presidente. No ano seguinte o músico recebeu o convite para realizar um show solo em Belo Horizonte e para isso gravou um CD demo, que desencadeou novos convites para outras apresentações. O projeto solo se estendeu naturalmente e Renegado compôs material suficiente para um disco, que acabou se tornando o álbum “Do Oiapoque a Nova York” (2008), que marca a estréia do músico em carreira solo.


A nova geração da música mineira - Aline Calixto.


A jovem Aline Calixto vem se destacando no cenário de samba nacional e chamado atenção do público e de importantes profissionais da crítica, pela qual é considerada uma das principais promessas da nova geração. Após uma bem-sucedida trajetória no cenário independente, a artista lança seu álbum de estréia, "Aline Calixto", pela gravadora Warner Music.
Carioca de nascimento, porém criada em Minas Gerais, Aline venceu diversos prêmios, entre eles o concurso "Novos Bambas do Velho Samba" edição 2008, realizado pela tradicional casa Carioca da Gema, e participou do carnaval carioca. Também marcou presença em diversas rodas de samba cantando ao lado de bambas da velha guarda como Monarco, Nelson Sargento, Walter Alfaiate, Wilson Moreira, Martinho da Vila, Luiz Carlos da Vila e de novos talentos como Edu Krieger, Renegado, Rogê, Mart..nália.
O CD de estreia chega nas lojas dia 25 de junho, com 12 canções inéditas e uma releitura da obra do mestre Monarco e seu filho Mauro Diniz. Aqui, em primeira mão, você poderá conferir a música de trabalho "Tudo que sou", de Toninho Gerais e Toninho Nascimento.
Artistas e jornalistas de peso que tiveram a oportunidade de conferir sua performance, como Monarco e César Tartaglia, comentaram:
"A revelação e a unanimidade do concurso do Carioca da Gema, a mineira Aline Calixto, que veio com um samba diferente de levada mineira. Para mim, Aline é a melhor cantora da atualidade. Ela é minha aposta" (João Pimentel – Jornal O Globo)
"Aline é uma grande cantora. Faz o samba com cadência!" (Monarco)
"Na minha concepção Aline está pronta pra brilhar. Tem presença de palco, é afinadíssima, além de ser uma criatura que esbanja alegria. Ela está preparada para o sucesso" (Walter Alfaiate)
"Não tenho dúvidas de que ela logo estará no primeiro time da MPB" (César Tartaglia – Jornal O Globo)
"Fiquei feliz, olhando, notei o olhar determinado da Aline cantando Sereia Guiomar, um samba de roda que pede o corpo girando, a boca com notas bem abertas e os olhos adiante buscando um marinheiro que se encante à essa voz. Fiquei feliz, sim. Está nascendo uma artista que veio pra marcar seu chão. Ou seu mar, o de sereia" (Moacyr Luz)
"Aline Calixto é a revelação do samba mineiro" (Eduardo Tristão Girão – Jornal Estado de Minas).




sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Elis Regina a "Pimentinha" brasileira!


Elis Regina(Pimentinha era o apelido carinhoso dado por Vinícius de Moraes) nasceu na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, onde começou a carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego. Revelando enorme precocidade, aos 16 anos lançou o primeiro LP da carreira. Sobre o começo da carreira de Elis e a disputa entre quem de fato a lançou, o produtor Walter Silva disse à Folha de S. Paulo:
Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: Menina, você vai ser a maior cantora do Brasil. Está gravado

José B. Clementino dos Santos, o Jamelão!


José Bispo Clementino dos Santosmais conhecido como Jamelão nasceu no bairro de São Cristóvão e passou a maior parte da juventude no Engenho Novo, para onde se mudou com seus pais. Lá, começou a trabalhar, para ajudar no sustento da família - seu pai havia se separado de sua mãe. Levado por um amigo músico, conheceu a Estação Primeira de Mangueira e se apaixonou pela escola de samba.
Ganhou o apelido de Jamelão na época em que se apresentava em gafieiras da capital fluminense. Começou ainda jovem, tocando tamborim na bateria da Mangueira e depois se tornou um dos principais intérpretes da escola.
Passou para o cavaquinho e depois conseguiu trabalhos no rádio e em boates. Foi "corista" do cantor Francisco Alves e, numa noite, assumiu o lugar dele para cantar uma música de Herivelto Martins.
A consagração veio como cantor de samba. Sua primeira gravadora foi a Odeon. Depois, trabalhou para a Companhia Brasileira de DiscosPhilips e mais tarde para a Continental, onde gravou a maioria de seus álbuns, para a RGE e depois para a Som Livre. Entre seus sucessos, estão "Fechei a Porta" (Sebastião Motta/ Ferreira dos Santos), "Leviana" (Zé Kéti), "Folha Morta" (Ary Barroso), "Não Põe a Mão" (P.S. Mutt/ A. Canegal/ B. Moreira), "Matriz ou Filial" (Lúcio Cardim), "Exaltação à Mangueira" (Enéas Brites/ Aluisio da Costa), "Eu Agora Sou Feliz" (com Mestre Gato), "O Samba É Bom Assim" (Norival Reis/ Helio Nascimento) e "Quem Samba Fica" (com Tião Motorista).
De 1949 até 2006, Jamelão foi intérprete de samba-enredo na Mangueira, sendo voz principal a partir de 1952, quando sucedeu Xangô da Mangueira.[1] Em janeiro de 2001, recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Diabético e hipertenso, Jamelão teve problemas pulmonares e, desde 2006, sofreu dois derrames. Afastado da Mangueira, declarou em entrevista: "Não sei quando volto, mas não estou triste."
Morreu às 4hs do dia 14 de junho de 2008, aos 95 anos, na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em sua cidade natal, por falência múltipla dos órgãos. O enterro foi no Cemitério São Francisco Xavier, no bairro do Caju, no Rio de Janeiro.


terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Choro é o jazz brasileiro!

Consagrado no Brasil inteiro, Altamiro Carrilho, 85 anos, é considerado uma lenda viva do choro, tendo se apresentado em mais de 48 países. O flautista e compositor lançou mais de 112 discos e compôs cerca de 200 músicas. Em 2009 e 2010, comemora 68 anos de carreira com o lançamento de três discos, quatro DVDs e um longa-metragem.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Lindo arranjo de Sons de Carrilhões.

Esse meu amigo miudinho me mostrou e eu fiquei maravilhado com essa pessoa extraordinária!Muitas pessoas neste mundo não pode dar ao luxo de comprar o DVD, e isso é para aqueles, porque o sr. Barbosa faz tal magia, que para mim pessoalmente, é importante que todos merecem o direito de experimentar.Parabéns Sr. Barbosa!

sábado, 15 de janeiro de 2011

A batida de Jackson do Pandeiro.

Em 1959 gravou o samba de Gordurinha e Almira Castilho, "Chiclete com banana", que se tornou um de seus maiores sucessos
e foi regravado anos mais tarde por Gilberto Gil. Nesta música foi empregado pela primeira vez o termo "samba rock".



                                         

Alessandro Penezzi Trio - Lamentos do Morro (Garoto)

O violonista Alessandro Penezzi, que lançou em 2009 seu  CD "Sentindo", se une ao baterista Alex Buck e ao contrabaixista Sizão Machado para relembrar os trios ao estilo dos que Baden Powell fez parte nos anos 60 e 70, apresentando repertório de música brasileira, com ênfase no choro.



Firma o Pelo - Humberto Junqueira

Ta aí a prova de que o prêmio do BDMG instrumental de 2010 foi mais que merecido!Parabéns mixirica!





Vencedor do prêmio BDMG Instrumental, edição 2010, o violonista, natural de Belo Horizonte, é bacharel em música pela UEMG. Estudou durante cinco anos na Fundação de Educação Artística e foi aluno do programa de mestrado da Escola de música da UFMG na linha de pesquisa "Performance Musical". É membro fundador do Siricotico, grupo de música instrumental brasileira, e já acompanhou artistas como Monarco, Nelson Sargento, Walter Alfaiate e Luiz Carlos da Vila.


Formação:
Humberto Junqueira - violão 7 cordas
Marcos Frederico - bandolim
Chico Bastos - flauta e cavaquinho
Felipe Bastos bateria, pandeiro e vibrafone

Data da apresentação:
28/06/2010

Festa da música 2010 show do Delegado.

Thiago "Delegado" começou a tocar violão de forma autodidata. Atualmente dedica-se ao estudo do violão de 7 cordas.
Acompanhado de seu quinteto, apresenta canções de sua autoria e releituras de choros, maxixes, bossas e sambas. Apresenta-se regularmente com esta formação na "A Casa" bar cultural, já tendo recebido nomes como Jack Schantz (EUA), Serginho Silva, Eduardo Neves (RJ), Djalma Correa, Mark Gonder (EUA), André "Limão" Queiroz, Bill Lucas, Warley Henrique, Gabriel Grossi (RJ), Joana Queiroz (RJ), Aline Calixto, Renegado, Sérgio Pererê, Zal (Senegal), Harvey Wainapel (EUA), Fabiana Cozza (SP), Beto Lopes, dentre outros.
Ganhou o Prêmio Jovem Instrumentista do BDMG Cultural, entidade voltada para o estímulo e o desenvolvimento das artes e da Cultura no estado. Foi um dos 12 artistas selecionados pelo concorrido projeto "Conexão Vivo" em sua edição 2009, se apresentando em Governadores Valadares na etapa eliminatória, e em Belo Horizonte na etapa final do projeto. Foi um dos 12 artistas selecionado pelo "Programa Música Minas" no quesito revelação, tendo a oportunidade de expor seu trabalho em São Paulo, Porto Alegre e por último em Salvador. Foi finalista do prêmio BDMG Instrumental em 2010. Apresentou-se no "Conexão Vivo" 2010 como convidado da banda Zé da Guiomar. Foi selecionado pelo projeto "Novos Talentos do Jazz" do "Savassi Festival" em 2010.




Warley Henrique no balanço do pacotão.

Show de lançamento do CD "Delicado" do cavaquinista Warley Henrique
Música: No Balanço do Pacotão de Warley Henrique e Gustavo Monteiro.
Ângelo no violão, Pablo Souza no baixo , Rodrigo Carioca na bateria , Sérgio Danilo(EU!) na Flauta , Ricardinho na percussão e Warley no cavaco.


Com vocês Dudu Braga!

Apresentação do meu amigo Dudu Braga no projeto Música Independente, em Belo Horizonte, 2008.
Palpite infeliz (Noel Rosa): Dudu Braga (cavaquinho), Aloízio Horta (baixo), Fabinho Gonçalves (guitarra e violão), Ramon Braga (bateria).


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sardinhas!

Chorinho de Gafieira (Astor Silva)
Show do Sardinha's Club no Festival Sul Americano
Eduardo Neves: Sax e Flauta
Rodrigo Lessa: bandolim e bandarra
Roberto marques: Trombone
Bernardo Bosísio: violão
Edson Menezes: baixo
Marcos Esguleba: percussão
Xande Figueiredo: bateria




quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O sax de ouro!

Ivanildo (Foto: Débora Amorim)
Pernambucano de Amaraji, naturalizado cearense e potiguar por opção, como gosta de se definir,Ivanildo José da Silva começou seus estudos aos 12 anos, na Escola de Música do Colégio Salesiano. Os pais queriam que fosse advogado, mas a paixão pelo saxofone falou mais alto. Fã incondicional de Charlie Parker, Ivanildo coleciona fotos antigas e quase todos os discos do ídolo.
Da revista cearense Folha do Rádio, Ivanildo recebeu prêmios como Melhor Músico, Melhor Solista, Melhor Instrumentista e Melhor Conjunto. Já foi escolhido o melhor saxofonista do Nordeste e homenageado pela Força Aérea Brasileira com a medalha "Mérito Santos Dumont".
Artista exclusivo da Companhia Industrial de Discos, a CID, desde a época dos antigos bolachões de vinil, já gravou dezesseis LPs e oito CDs, tendo recebido quatro discos de ouro e um disco de platina. Ivanildo dedica sua vida à música, sempre tocando em grandes  casas de espetáculos do país, ao lado de instrumentistas consagrados da Música Popular Brasileira.





Charlie Parker o gênio do Bebop.

É a pura beleza musical que a gente pode ver e ouvir neste vídeo.Sempre fui inspirado pelas notas de Charlie, mas declaro como emocionante este vídeo.Parabéns ao iluminado que teve essa idéia de mostrar em tempo real as notas que sempre me fizeram chorar!Com vocês Charlie Parker. 





segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A verdade por trás do silêncio.





A maior verdade estava no silêncio daquela noite, entre uma nota e outra.Mesmo em completo silêncio,podia ouvir a poesia que envolve o antes e depois do som.Vagaroso era o momento da partida e distante sua chegada.Sentiria então um alívio da agonia que cobria o pranto, não fosse o fomento que me causava ânsia pra rever o puro som da batida que deixava surdo meu coração.Hora pulava de alegria, hora batia de tristeza oscilando sobre o silêncio e a solidão que encobria o sopro do meu  clarinete.Não bastasse a sede de querer revelar todo seu poder, não mais sorria e sim calava a espera de outro bombardeio sonoro que seria aquela nota, a nota dó!
Sérgio Danilo




quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um pouco da história do samba.



   Dança popular e gênero musical derivado de ritmos e melodias de raízes africanas, como o Lundu e o Batuque. A coreografia é acompanhada de música em compasso binário e ritmo sincopado. Tradicionalmente, é tocado por cordas (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão. Por influência das orquestras americanas em voga a partir da segunda guerra mundial, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do Choro, flauta e clarineta. Apesar de mais conhecido atualmente como expressão musical urbana carioca, o samba existe em todo o Brasil sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do Batuque. Manifesta-se especialmente no Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

   Como gênero musical urbano, o Samba nasceu e desenvolveu-se no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. Em sua origem uma forma de dança, acompanhada de pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, foi divulgado pelos negros que migraram da Bahia na segunda metade do século XIX e instalaram-se nos bairros cariocas da Saúde e da Gamboa. A dança incorporou outros gêneros cultivados na cidade, como Polca, Maxixe, Lundu, Xote etc., e originou o samba carioca urbano e carnavalesco. Surgiu nessa época o Partido Alto, expressão coloquial que designava alta qualidade e conhecimento especial, cultivado apenas por antigos conhecedores das formas antigas do samba.

   Em 1917 foi gravado em disco o primeiro Samba, Pelo telefone, de autoria reivindicada por Donga (Ernesto dos Santos). A propriedade musical gerou brigas e disputas, pois habitualmente a composição se fazia por um processo coletivo e anônimo. Pelo telefone, por exemplo, teria sido criado numa roda de partido alto, da qual participavam também Mauro de Almeida, Sinhô e outros. A comercialização fez com que um samba passasse a pertencer a quem o registrasse primeiro. O novo ritmo firmou-se no mercado fonográfico e, a partir da inauguração do rádio em 1922, chegou às casas da classe média.

   Os grandes compositores do período inicial foram Sinhô (José Barbosa da Silva), Caninha (José Luís Morais), Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) e João da Baiana (João Machado Guedes). Variações surgiram no final da década de 1920 e começo da década de 1930: o Samba-Enredo, criado sobre um tema histórico ou outro previamente escolhido pelos dirigentes da escola para servir de enredo ao desfile no carnaval; o Samba-Choro, de maior complexidade melódica e harmônica, derivado do choro instrumental; e o Samba-Canção, de melodia elaborada, temática sentimental e andamento lento, que teve como primeiro grande sucesso Ai, ioiô, de Henrique Vogeler, Marques Porto e Luís Peixoto, gravado em 1929 pela cantora Araci Cortes.
Também nessa fase nasceu o samba dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio e Osvaldo Cruz, e dos morros da Mangueira, Salgueiro e São Carlos, com inovações rítmicas que ainda perduram. Nessa transição, ligada ao surgimento das escolas de samba, destacaram-se os compositores Ismael Silva, Nilton Bastos, Cartola (Angenor de Oliveira) e Heitor dos Prazeres. Em 1933, este último lançou o samba Eu choro e o termo "breque" (do inglês break, então popularizado com referência ao freio instantâneo dos novos automóveis), que designava uma parada brusca durante a música para que o cantor fizesse uma intervenção falada. O Samba-de-Breque atingiu toda sua força cômica nas interpretações de Moreira da Silva, cantor ainda ativo na década de 1990, que imortalizou a figura maliciosa do sambista malandro.
O Samba-Canção, também conhecido como samba de meio do ano, conheceu o apogeu nas décadas de 1930 e 1940. Seus mais famosos compositores foram Noel Rosa, Ari Barroso, Lamartine Babo, Braguinha (João de Barro) e Ataulfo Alves. Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, gravada por Francisco Alves em 1939, foi o primeiro sucesso do gênero Samba-Exaltação, de melodia extensa e versos patrióticos.

   A partir de meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba sofreu nova influência de ritmos latinos e americanos: surgiu o Samba de Gafieira, mais propriamente uma forma de tocar -- geralmente instrumental, influenciada pelas orquestras americanas, adequada para danças aos pares praticadas em salões públicos, gafieiras e cabarés -- do que um novo gênero. Em meados da década de 1950, os músicos dessas orquestras profissionais incorporaram elementos da música americana e criaram o Sambalanço. O partido alto ressurgiu entre os compositores das escolas de samba dos morros cariocas, já não mais ligado à dança, mas sob a forma de improvisações cantadas feitas individualmente, alternadas com estribilhos conhecidos cantados pela assistência. Destacaram-se os compositores João de Barro, Dorival Caymmi, Lúcio Alves, Ataulfo Alves, Herivelto Martins, Wilson Batista e Geraldo Pereira.
Com a Bossa Nova, que surgiu no final da década de 1950, o samba afastou-se ainda mais de suas raízes populares. A influência do Jazz aprofundou-se e foram incorporadas técnicas musicais eruditas. O movimento, que nasceu na zona sul do Rio de Janeiro, modificou a acentuação rítmica original e inaugurou um estilo diferente de cantar, intimista e suave. A partir de um festival no Carnegie Hall de Nova York, em 1962, a bossa nova alcançou sucesso mundial. O retorno à batida tradicional do samba ocorreu no final da década de 1960 e ao longo da década de 1970 e foi brilhantemente defendido por Chico Buarque de Holanda, Billy Blanco e Paulinho da Viola e pelos veteranos Zé Kéti, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia e Martinho da Vila.


   Na década de 1980, o Samba consolidou sua posição no mercado fonográfico e compositores urbanos da nova geração ousaram novas combinações, como o paulista Itamar Assunção, que incorporou a batida do Samba ao Funk e ao Reggae em seu trabalho de cunho experimental. O Pagode, que apresenta características do Choro e um andamento de fácil execução para os dançarinos, encheu os salões e tornou-se um fenômeno comercial na década de 1990.

Gafieira de Bolso

O saxofonista e flautista meu amigo  Eduardo Neves que esteve na http://acasadecultura.blogspot.com/ ano passado dando uma canja na http://picasaweb.google.com/acasadecultura/DELEGASCIA#, apresenta o show Gafieira de Bolso, em que atualiza o som das grandes orquestras de baile que fizeram história no Rio de Janeiro. O repertório é composto de sambas, choros, boleros e ritmos latinos, com músicas autorais e obras de nomes como Pixinguinha, Tom Jobim e Jacob do Bandolim




Pérolas do BBB.Soltando o gogó!

Vamos agora todo mundo cantar junto!Iarnuou...




domingo, 2 de janeiro de 2011

Samba no pé!Isso é a gafieira!

Parabéns para a Simone e o Sandro, esse casal que mostra toda sua ginga no pé nesse vídeo!
Aproveito e aprendo mais uns passinhos.hehehe.




sábado, 1 de janeiro de 2011

A gafieira e o magrelo faixa preta!

Um dos grandes clássicos do samba de gafieira sem dúvida é a composição de Billy Blanco "Piston de Gafieira".
Na gafieira segue o baile calmamente
Com muita gente dando volta no salão
Tudo vai bem, mais eis porém que de repente
Um pé subiu e alguém de cara foi ao chão
Não é que o Doca  um crioulo comportado
Ficou tarado quando viu a Dagmar
Toda soltinha dentro de um vestido saco
Tendo ao lado um cara fraco, foi tirá-la pra dançar
O moço era faixa preta simplesmente
E fez o Doca rebolar sem bambolê
A porta fecha enquanto o duro vai não vai
Quem está fora não entra
Quem está dentro não sai
Mas a orquestra sempre toma providência
Tocando alto pra polícia não manjar
E nessa altura como parte da rotina
O piston tira a surdina
E põe as coisas no lugar
Ouvindo esse arranjo na voz de Sílvio Caldas me dei conta que com este poema faz-se até um filme em longa metragem tamanha é a riqueza do seu conteúdo.
Conheci essa música na voz de Milton Carlos num disco de vinil antigo quando era criança mas hoje ouvi esse arranjo magnífico e compartilho com vocês.